CORPUS CHRISTI

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História da Solenidade de Corpus Christi

No final do século  XIII surgiu em Lieja, Bélgica, um Movimento Eucarístico cujo centro foi a  Abadia de Cornillon fundada em 1124 pelo Bispo Albero de Lieja. Este movimento deu origem a vários costumes eucarísticos, como por exemplo a Exposição e Bênção do Santíssimo Sacramento, o uso dos sinos durante a elevação na Missa e a festa do  Corpus Christi.
Santa Juliana de Mont Cornillon, naquela época priora da Abadia, foi a enviada de Deus apra propiciar esta Festa. A santa nasceu em Retines perto de Liège, Bélgica em 1193. Ficou órfã muito pequena e foi educada pelas freiras Agostinas em Mont Cornillon. Quando cresceu, fez sua profissão religiosa e mais tarde foi superiora de sua comunidade. Morreu em 5 de abril de 1258, na casa das monjas Cistercienses em Fosses e foi enterrada em Villiers.
Desde jovem, Santa Juliana teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre esperava que se tivesse uma festa especial em sua honra. Este desejo se diz ter intensificado por uma visão que teve da Igreja sob a aparêncai de lua cheia com uma mancha negra, que significada a ausência dessa solenidade.
Juliana comunicou estas aparições a Dom Roberto de Thorete, o então bispo de Lieja, também ao douto Dominico Hugh, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos e Jacques Pantaleón, nessa época arquidiácolo de Lieja, mais tarde o Papa Urbano IV.
O bispo  Roberto focou impressionado e, como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração fosse feita no ano seguinte, ao mesmo tempo o Papa ordenou, que um monge de nome  João escrevesse o  ofócio para essa ocasão. O decreto está preservado em Binterim (Denkwürdigkeiten, V.I. 276), junto com algumas partes do ofício.
Dom Roberto não viveu para ser a realização de sua ordem, já que morreu em 16 de outubro de 1246, mas a festa foi celebrada pela primeira vez no ano seguinte a quinta-feira posterior à festa  da Santíssima Trindade. Mais tarde um bispo alemão conheceu os costume e a o estendeu por toda a atual Alemanha.

O Papa Urbano IV, naquela época, tinha a corte em Orvieto, um pouco ao norte de Roma. Muito perto desta localidade está  Bolsena, onde em 1263 ou 1264 aconteceu o Milagre de Bolsena: um sacerdote que celebrava a Santa Missa teve dúvidas de que a  Consagração fosse algo real., no momento de partir a Sagrada Forma, viu sair dela sangue do qual foi se empapando em seguida o corporal. A venerada relíquia foi levada em procissão a Orvieto em 19 junho de 1264. Hoje se conservam os corporais -onde se apóia o cálice e a patena durante a Missa- em Orvieto, e também se pode ver a pedra do altar em Bolsena, manchada de sangue.
O Santo Padre movido pelo prodígio, e a petição de vários bispos, faz com que se estenda a festa do Corpus Christi a toda a Igreja por meio da bula "Transiturus" de 8 setembro do mesmo ano, fixando-a para a quinta-feira depois da oitava de Pentecostes  e outorgando muitas indulgências a todos que asistirem a Santa Missa e o ofício.
Em seguida, segundo alguns biógrafos, o Papa Urbano IV encarregou um ofício -a liturgia das horas- a São Boa-ventura e a Santo Tomás de Aquino; quando o Pontífice começou a ler em voz alta o ofício feito por Santo Tomás, São Boa-ventura foi rasgando o seu em pedaços.
A morte do Papa Urbano IV (em 2 de outubro de 1264), um pouco depois da publicação do  decreto, prejudicou a difusão da festa. Mas o  Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e, no concílio geral de  Viena (1311), ordenou mais uma vez a adoção desta festa. Em 1317 é promulgada uma recopilação de leis -por João XXII- e assim a festa é estendida a toda a Igreja.
Nenhum dos decretos fala da procissão com o  Santíssimo como um aspecto da celebração. Porém estas procissões foram dotadas de indulgências pelos Papas Martinho V e Eugênio IV, e se fizeram bastante comuns a partir do século XIV.
A festa foi aceita em Cologne em 1306; em Worms a adoptaram em 1315; em Strasburg em 1316. Na Inglaterra foi introduzida da Bélgica entre 1320 e 1325. Nos Estados Unidos e nos outros países a solenidade era celebrada no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.
Na Igreja grega a festa de Corpus Christi é conhecida nos calendários dos sírios, armênios, coptos, melquitas e os rutínios da Galícia, Calábria e Sicília.
Finalmente, o Concílio de Trento declara que muito piedosa e religiosamente foi introduzida na Igreja de Deus o costume, que todos os anos, determinado dia festivo,  seja celebrado este excelso e venerável sacramento com singular veneração e solenidade; e reverente e honorificamente seja levado em procissão pelas ruas e lugares públicos. Nisto os cristãos expressam sua gratidão e memória por tão inefável e verdadeiramente divino benefício, pelo qual se faz novamente presente a vitória e triunfo sobre a morte e ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.



COORDENAÇÃO

VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA (31/05)

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VISITAÇÃO DE NOSSA SENHORA
31/05


Sabemos que Nossa Senhora foi visitada pelo Arcanjo Gabriel com esta mensagem de amor, com esta proposta de fazer dela a mãe do nosso Salvador. E ela aceitou. E aceitar Jesus é estar aberto a aceitar o outro.






O anjo também a comunicou que sua parenta Santa Isabel já estava grávida.
Aí encontramos o testemunho da Santíssima Virgem no Evangelho de São Lucas no capitulo 1, quando depois de andar cerca de 100km ela se encontrou com Isabel.

Nesta festa também vamos descobrindo a raiz da nossa devoção a Maria. Ela cantou o 
Magnificat, glorifcando a Deus. Em certa altura ela reconheceu sua pequenez, e o porquê deveríamos ter essa devoção, que passa de século a século.
“Porque olhou para sua pobre serva, por isso desde agora me proclamarão bem-aventurada todas as gerações.” São Lucas 1, 48


A Palavra de Deus nos convida a proclamarmos bem-aventurada aquela que por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro.
É impossível dizer que se ama a Deus, se não se ama o outro. A visitação de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa. A essa fé que se opera pelo amor. Amor que o outro tanto precisa.

Quem será que precisa de nós?

Peçamos a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus para que sejamos cada vez mais sensíveis á dor do outro, mas que a nossa sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se opere na caridade.


Virgem Maria, Mãe da visitação, rogai por nós! 

Coordenação

SANTISSIMA TRINDADE

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SANTÍSSIMA TRINDADE 
(DOMINGO APÓS PENTECOSTES)

As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas distintas.  O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade.  Apesar disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada ao Pai, a redenção ao Filho e  a Santificação, ao Espírito Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos poder sobre as outras. Cada uma delas  tem toda a divindade, todo poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve dissertação,  constatamos a profundidade do mistério da Santíssima Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas distintas formando um só Deus.  Trata-se, portanto, de um grande mistério, central da fé cristã.  As Escrituras são claras a respeito da Santíssima Tindade, desde o antigo, até o novo Testamento. 

                                   A festa da Santíssima Trindade é um dos dias  mais importantes do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de fé estabelecido,  a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação, impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas.   
                                    Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus, baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.  
                                 
 Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da Igreja,  tentou exaustivamente compreender este inefável mistério. Certa vez, passeava ele pela praia,  completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse desvendar o enigma.  Até que deparou-se com uma criança brincando na areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo.  Corria com um copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do mar;  sucessivamente voltava,  enchia o copo e o despejava novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer.  A criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele buraquinho.  No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o intento. Aí  a criança lhe disse: “É muito mais fácil o oceano  todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo, desapareceu...  

                                    Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 

                                    Ao participarmos da Santa Missa observamos  que, desde o início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária final,  constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade, particularmente durante a pregação eucarística.   As orações que o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima Trindade. Devemos, neste momento,  invocar a Deus Trino, que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério, mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência o cristão deverá, simplesmente, crer nele.  

                                    O mistério da  Santíssima Trindade é uma das maiores  revelações feita por Nosso Senhor Jesus Cristo.  Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem  a  pluralidade de pessoas e a sua unidade substancial.  Os demais povos adoram a multiplicidade de deuses.  O cristianismo é a única religião que, por revelação de Jesus,  prega ser Deus uno em três pessoas  distintas: 

                                  

DEUS PAI  Não foi criado e nem gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”;  por si só, é Princípio de Vida, de quem tudo procede;  possui absoluta comunhão com o Filho e com o Espírito Santo.  Atribui-se ao Pai a Criação do mundo. 

                                  

  

DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.    

                                    

DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o Filho;  pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na Transfiguração de Jesus;  depois no dia de Pentecostes sobre os discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao Espírito Santo a Santificação do mundo.

                                   

O Pai é pura Paternidade,  o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de  seu impulso vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde a  totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim, compreensível ao entendimento humano.  É desta forma que devemos conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do seu mistério.  Desta maneira, devemos nos comprometer a  adquirir certas atitudes nas nossas relações humanas.  A Igreja nos convida a “glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há melhor forma de fazê-lo, senão revisando as  relações com nossos irmãos, para melhorá-las e assim viver a  unidade querida por Jesus: “Que todos sejam um”.

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PENTECOSTES

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Pentecostes, do grego, pentekosté, é o qüinquagésimo dia após a Páscoa. Comemora-se o envio do Espírito Santo à Igreja. A partir da Ascensão de Cristo, os discípulos e a comunidade não tinham mais a presença física do Mestre. Em cumprimento à promessa de Jesus, o Espírito foi enviado sobre os apóstolos. Dessa forma, Cristo continua presente na Igreja, que é continuadora da sua missão. 


A origem do Pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Êxodo 23, 14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex 19, 1-16). 


No Novo Testamento, o Pentecostes está relatado no livro dos Atos dos Apóstolos 2, 1-13. Como era costume, os discípulos, juntamente com Maria, mãe de Jesus, estavam reunidos para a celebração do Pentecostes judaico. De acordo com o relato, durante a celebração, ouviu-se um ruído, "como se soprasse um vento impetuoso". "Línguas de fogo" pousaram sobre os apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas. 



Pentecostes é a coroação da Páscoa de Cristo. Nele, acontece a plenificação da Páscoa, pois a vinda do Espírito sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos. 


Podemos notar a importância de Pentecostes nas palavras do Patriarca Atenágoras (1948-1972): "Sem o Espírito Santo, Deus está distante, o Cristo permanece no passado, o evangelho uma letra morta, a Igreja uma simples organização, a autoridade um poder, a missão uma propaganda, o culto um arcaísmo, e a ação moral uma ação de escravos". O Espírito traz presente o Ressuscitado à sua Igreja e lhe garante a vida e a eficácia da missão. 





Dada sua importância, a celebração do Domingo de Pentecostes inicia-se com uma vigília, no sábado. É a preparação para a vinda do Espírito Santo, que comunica seus dons à Igreja nascente. 


O Pentecostes é, portanto, a celebração da efusão do Espírito Santo. Os sinais externos, descritos no livro dos Atos dos Apóstolos, são uma confirmação da descida do Espírito: ruídos vindos do céu, vento forte e chamas de fogo. Para os cristãos, o Pentecostes marca o nascimento da Igreja e sua vocação para a missão universal.

Vem Espírito de Amor,
Vem acender a chama que se apagou,
Vem inflamar os corações com línguas de fogo

Vem Espírito de Amor,
Vem criar o que o mundo destruiu


Reavivar em nós o primeiro amor,

Como em Pentecostes vem viver em nós,

Nos unindo a criação a Deus clamaremos!




"ENVIAI TEU SANTO ESPÍRITO SENHOR, 
 E RENOVAI A FACE DA TERRA"

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ASCENSÃO DO SENHOR

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O ACONTECIMENTO



Esta solenidade foi transferida para o 7º domingo após a Páscoa desde seu dia originário, a quinta-feira da 6º semana de Páscoa, quando se cumprem os quarenta dias depois da ressurreição, conforme o relato de São Lucas em seu Evangelho e nos Atos dos Apóstolos; mas continua conservando o simbolismo da quarentena: como o Povo de Deus esteve quarenta dias em seu Êxodo do deserto até chegar à terra prometida, assim Jesus cumpre seu Êxodo pascal em quarenta dias de aparições e ensinamentos até ir ao Pai. A Ascensão é um momento mais do único mistério pascal da morte e ressurreição de Jesus Cristo, e expressa sobretudo a dimensão de exaltação e glorificação da natureza humana de Jesus como contraponto à humilhação padecida na paixão, morte e sepultamento.


Ao contemplar a ascensão de seu Senhor à glória do Pai, os discípulos ficaram assombrados, porque não entendiam as Escrituras antes do dom do Espírito, e olhavam para o alto. Aparecem dois homens vestidos de branco, é uma teofania, a mesma dos dois homens que Lucas descreve no sepulcro (24,4). Neles a Igreja Mãe judaico-cristã via acertadamente a forma simbólica da divina presença do Pai, que são Cristo e o Espírito.

As palavras dos dois homens são fundamentais: Galileus, o que fazeis aí plantados olhando para o céu? O próprio Jesus que vos deixou para subir ao céu, voltará como vistes marchar (Atos 1,11). Em um excesso de amor semelhante ao que o levou ao sacrifício, o Senhor voltará para tomar os seus e para estar com eles para sempre; e se mostrará como imagem perfeita de Deus, como ícone transformante por obra do Espírito, para nos tornar semelhantes a ele, para contemplá-lo tal como ele é (1 João 3,1-12). Contemplando na liturgia o ícone do Senhor – sobretudo na Eucaristia - intuomos o rosto de Deus tal como é e como o veremos eternamente. E o invocamos para que venha agora e sempre.

No relato deste mistério segundo o Evangelho de São Mateus (28,19-20), o Senho envia os discípulos a proclamar e realizare a salvação, segungo o triplo mistério da Igreja: pastoral, litúrgico e magisterial: Ide e fezei discípulos de todos os povos (pelo anúncio profético e o governo pastoral, formando e desenvolvendo a vida da Igreja), batizando-so em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo (aplicando-lhes a salvação, introduzindo sacramentalmente na Igreja); e ensinando-os a guardar tudo o que vos mandei (mediante o magistério apostólico e a vida na caridade, o grande mandamento). 

O Plano de Deus está sendo cumprido, e a salvação, anunciada primeiro a Israel, é proclamada a todos os povos. Nesta obra de conversão universal, por longa e laboriosa que possa ser, o Ressuscitado estará vivo e operante em meio dos seus: E sabei que eu estou convosco todos os dias até o final dos tempos.


O MISTÉRIO


A leitura apostólica que a Igreja propõe interpreta perfeitamente o acontecimento da Ascensão do Senhor, adentrando-nos no mistério do ressuscitado no santuário celeste. Agora podemos dizer com o canto do Santo que os céus e a terra estão cheios da glória de Deus (Em Isaías 6,3 só se nomeava a terra). Agora, com a ascensão da humanidade do Filho de Deus, comemorada no mistério litúrgico, sobre a qual repousa a glória do Pai, adorada pelos anjos, também nós somos unidos pela graça a este eterno louvor, no céu e na terra. Estamos no penúltimo momento do mistério pascal, antes da doação do Espírito Santo ao se completarem os cinqüenta dias, o Pentecostes.


A VIDA CRISTÃ

As orações desta solenidade pedem que permaneçamos fiéis à dupla condição da vida cristã, orientada simultaneamente às realidades temporais e às eternas. Esta é a vida na Igreja , comprometida na ação e constante na contemplação.

Porque Cristo, levantado no alto sobre a terra, atraiu para si todos os homens; ressuscitando dentre os mortos enviu seu Espírito vivificador sobre seus discípulos e por ele constituiu seu Corpo que é a Igreja, como sacramento universal de salvação; estando sentado à direito do Pai, sem cessar atua no mundo para conduzir os homens à sua Igreja e por Ela uni-los assim mais estreitamente e, alimentando-os com seu próprio Corpo e Sangue, torná-los partícipes de sua vida gloriosa.

Instruídos pela fé sobre o sentido de nossa vida temporal, ao mesmo tempo, com a esperança dos bens futuros, realizamos a obra que o Padre nos confiou no mundo e lavramos nossa salvação (Vaticano II, Lumen gentium 48).

MARIA EXEMPLO DE MÃE! Feliz dia das Mães

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Estes dois últimos séculos pode até ser chamado de “século feminino”. Onde as mulheres têm ganhado cada dia mais espaço. Porém, este privilégio não é da nossa geração. Houve uma mulher que teve o seu valor reconhecido há muitos séculos atrás, dela falamos muito, pode até ser considerada a mulher mais famosa de todos os tempos. Foi Maria: a mãe de Jesus Cristo.
 Ela era uma mulher forte, e decisiva na história da humanidade pós Cristo. “A virgem engravidará e dará à luz um filho ... Mas José não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz.. E ele lhe pôs o nome de Jesus.” (Mateus 1:23-25)
 A coragem de Maria é um exemplo. Imagine o fato. Virgem naquela época sem liberdade de expressão e muito menos corporal, noiva, e aparece grávida. De quem? Um tal Espírito Santo que ninguém conhecia, nem ouvira falar direito. Como dizer ao noivo, que ela havia sido visitada por este Espírito que diz a ela como seria sua gravidez, e nome do bebê. Precisava muita coragem para dizer SIM ao Espírito Santo. Pois Ele jamais a forçaria a tal situação se em seu coração ela não estivesse disponível ao preço que seria pago diante daquela sociedade.
 Ela enfrentou tudo, José por sua vez também visitado pelo mesmo Espírito assumiu seu papel de pai. E Maria teve o Salvador. “Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus... será chamado Filho do Altíssimo." Maria pergunta ao anjo Gabriel: "Como acontecerá isso, se sou virgem?" O anjo respondeu: O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado santo, Filho de Deus.” (Lucas 1:26-35)
 Sua caminhada de mãe e mulher não foi diferente da nossa, cumpriu seu papel de esposa, lhe ensinou a dar os primeiros passos, falar, ser obediente. Mesmo sabendo de sua missão e como esta terminaria. Na morte de Cristo na Cruz do Calvário Maria volta a mostrar sua força materna. Vê um filho morrendo sem culpa, sem pecados. Morrendo pelos pecadores de sua época e de épocas vindouras que ela nem sabia quem seria. Não desanimou, seguiu seu filho firme e forte, chorando muito é claro, pois a mãe não aprendeu a perder seu filho, mesmo sendo Ele o Salvador. Mas ela continuou sua caminhada até deixá-lo no sepulcro, sozinho (aparentemente). Mas na sua ressurreição ela confirma. Sua FÉ não foi um sonho nem ilusão, e que todo seu trabalho como mãe e serva de Deus não foi em vão.  Ali estava o SALVADOR do mundo. Seu Filho. Filho de Deus.

 Mãe não veja o educar de seu filho como algo só de dificuldades, temos que aprender com Maria, sermos forte na luta e doce no carinho. Não sabemos quem ele(a) será, mas temos a certeza que no que depender de nós ele(a) será um(a) grande cidadão (cidadã). Maio é o seu dia mãe, PARABÉNS. Você é o nosso eterno exemplo de vida. Feliz dia das Mães
Coordenação

MÊS DE MARIA

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Maio, Mês de Maria 


O mês de maio mais uma vez chega com muita esperança para todos nós. É o mês da alegria porque celebraremos com fé a Santíssima Virgem Maria em nossas comunidades paroquiais. Como vemos, nossas comunidades sendo elas pequenas ou grandes, na cidade ou na zona rural, se encontram para louvar, honrar e bendizer a nossa Mãezinha querida. “Como é bonita uma religião que se lembra da mãe de Jesus”, nos diz uma canção do Pe. Zezinho,SCJ, e é verdade, como é bonito ver o nosso povo caminhando com Maria na certeza de encontrar-se com seu filho Jesus. Maria é para este povo, para mim e para você meu irmão e minha irmã o Farol de luz que nos mostra Jesus, é ela a Estrela da Nova Evangelização. Por isso neste mês de maio aprendamos muito com Maria, Mulher do Silêncio, da Escuta, do Serviço e da Obediência. Como não lembrar aqui as palavras de Dom Bosco quando nos diz assim “Sê devoto de Maria Santíssima e serás certamente feliz”. É verdade amados irmãos e irmãs, é no caminho de Maria que aprenderemos tantas virtudes que nos ajudarão a trilhar melhor o caminho da vida. Maria, a escolhida por Deus, a Bem-Aventurada, mulher sem mancha de qualquer Pecado, Ela é a Imaculada, a Cheia de Graça, Mãe do Filho de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo. Mulher Humilde que soube ouvir a voz de Deus e acolher a sua Palavra, “faça-se em mim”. Peçamos a Maria que como uma professora nos eduque sempre mais, nos ensinando a crer e a amar o seu Filho Jesus, nosso irmão. No próximo mês de junho será realizado em Québec no Canadá de 15 a 22 o Congresso Eucarístico Internacional, e terá como tema: A EUCARISTIA , Dom de Deus para a Vida do Mundo. O documento teológico de base nos afirma que “o dom de Deus ao mundo é realizado devido a uma mulher, bendita entre todas as mulheres, que acreditou e que se entregou sem condições à Palavra misteriosa do Seu Senhor”. Vejamos meus irmãos e irmãs como Maria é importante na história da Salvação, Ela é a Mulher por excelência, não há outra mulher como Maria. Vivamos bem este mês, ouvindo a voz da Mãe Auxiliadora e defensora nossa que nos diz
 “FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER”.



Que a Exemplo de Maria possamos dizer
 nosso SIM a cada dia! 

Viva a Nossa Senhora!

Coordenação 

VIDEO DA SEMANA: VIVA A MÃE DE DEUS E NOSSA